Doenças Neoplásicas do Aparelho Digestivo

As doenças neoplásicas (cânceres) do aparelho digestivo são um desafio importante para a saúde pública, devido à alta frequência e à complexidade do diagnóstico e do tratamento.

Em nossa clínica, oferecemos atendimento especializado para os principais tipos de câncer que afetam o sistema digestivo:

• Câncer gástrico
• Câncer pancreático
• Câncer colorretal (de cólon e reto)

Cada tipo de tumor possui características próprias e exige uma abordagem multidisciplinar para alcançar os melhores resultados e qualidade de vida para o paciente.

Câncer Gástrico

O câncer gástrico é uma das neoplasias malignas mais comuns e com alta mortalidade, especialmente quando diagnosticado em estágios avançados.

Fatores de risco

• Infecção pelo Helicobacter pylori
• Alimentação rica em alimentos processados e pobre em frutas e vegetais
• Histórico familiar da doença

Diagnóstico

O diagnóstico precoce aumenta significativamente as chances de cura. O exame principal é a endoscopia digestiva alta, que permite visualizar o estômago e realizar biópsia para confirmar a presença do tumor.

Tratamento:

• Cirurgia: É o tratamento curativo, envolvendo a retirada parcial ou total do estômago (gastrectomia) e linfonodos (linfadenectomia).
• Quimioterapia: Pode ser usada antes ou após a cirurgia para reduzir o risco de recidiva.
• Radioterapia: Indicada em casos selecionados.

Câncer Pancreático

O câncer de pâncreas é conhecido por sua agressividade e pelo diagnóstico muitas vezes tardio, o que dificulta o tratamento e reduz o prognóstico.

Sintomas

• Dor abdominal persistente
• Perda de peso não intencional
• Icterícia (pele e olhos amarelados)

Diagnóstico

O estadiamento e planejamento cirúrgico são realizados com tomografia computadorizada e ressonância magnética.

Tratamento:

• Cirurgia: Indicação para tumores considerados ressecáveis (pancreatectomia).
• Tratamento complementar: Quimioterapia e, em alguns casos, radioterapia após a cirurgia.
• Equipe multidisciplinar: Essencial para garantir o suporte completo durante todo o tratamento.

Câncer Colorretal (Cólon e Reto)

O câncer colorretal está entre os mais frequentes no Brasil e tem aumentado em várias faixas etárias. Muitas vezes pode ser prevenido ou detectado precocemente.

Fatores de risco

• Dieta pobre em fibras e rica em carnes processadas
• Sedentarismo e obesidade
• Tabagismo e consumo excessivo de álcool
• Histórico familiar de pólipos ou câncer colorretal

Sintomas

A colonoscopia é o exame padrão ouro, permitindo identificar e remover pólipos antes que evoluam para câncer.

Tratamento:

• Cirurgia: Retirada do segmento afetado do intestino e linfonodos (colectomia), buscando ampla margem de segurança.
• Quimioterapia: Indicada em estágios avançados ou após cirurgia para reduzir risco de recidiva.
• Radioterapia: Usada principalmente para tumores de reto.

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Importância do diagnóstico precoce e tratamento especializado

O manejo das doenças neoplásicas do aparelho digestivo exige uma equipe médica especializada, combinando estratégias de prevenção, diagnóstico preciso e tratamento individualizado. A detecção precoce e a cirurgia adequada são fundamentais para aumentar as chances de cura e preservar a qualidade de vida do paciente.

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Perguntas frequentes

Algumas dúvidas frequentes que pode te ajudar nessa decisão.

Quais são os principais sinais de alerta para câncer digestivo?

Os sintomas podem variar conforme o órgão afetado, mas sinais que merecem atenção incluem:

• Perda de peso sem motivo aparente
• Dor abdominal persistente
• Alterações no hábito intestinal (diarreia ou constipação prolongada)
• Presença de sangue nas fezes
• Azia ou indigestão frequente
• Icterícia (pele e olhos amarelados)

Algumas medidas ajudam a reduzir o risco:

• Alimentação saudável, rica em frutas, legumes e fibras
• Redução de alimentos processados e carnes vermelhas
• Manter peso saudável
• Prática regular de exercícios
• Evitar tabaco e consumo excessivo de álcool
• Realizar exames de rastreamento conforme orientação médica

Em geral, o rastreamento inicia-se aos 45 anos para pessoas sem histórico familiar. Para quem tem parentes de primeiro grau com câncer colorretal ou pólipos, o exame pode ser indicado antes.

Sim. A infecção por H. pylori aumenta o risco de gastrite crônica, úlceras e câncer gástrico. O diagnóstico e tratamento da bactéria são importantes na prevenção.

O câncer pancreático costuma ser silencioso nos estágios iniciais, sendo diagnosticado tardiamente. Isso limita as opções de cirurgia e reduz as chances de cura.

A cirurgia é o principal tratamento curativo e consiste na retirada do tumor junto com a parte do órgão afetado e linfonodos próximos. Dependendo do caso, pode ser associada à quimioterapia ou radioterapia.

Sim. Em muitos casos, é possível realizar cirurgias laparoscópicas ou robóticas, que proporcionam menor dor, cicatrizes reduzidas e recuperação mais rápida.

Sim. Ter parentes próximos com esses tipos de câncer aumenta o risco, sendo recomendado acompanhamento e exames preventivos mais precoces.

Existe risco de recidiva, por isso o acompanhamento médico regular após a cirurgia e o tratamento é fundamental para identificar e tratar precocemente qualquer retorno da doença.

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Hospital Santa Lucia Sul
Bloco C - SALA 4B - Térreo

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